Este trio de cartas, Criança (13) + Chicote (11) + Nuvens
(6), nos indica uma situação por vezes um pouco delicada no momento de uma
consulta. O que fazer? O que orientar? Como abordar? Dependerá da situação e da
posição deste trio. Em algumas leituras poderá representar o filho (a) da (o)
consulente mas poderá indicar também um adulto imaturo que influencia ou
manipula o consulente, ou até mesmo poderá mostrar o perfil do consulente onde
ele é o imaturo manipulador. Costumo adotar uma posição mais observadora para
entender quem é o sujeito (13+11+6) no jogo. Depois que isso ficar claro inicia
nosso papel de orientador. Porém para orientarmos com coerência,
responsabilidade e neutralidade não podemos esquecer que esta “criança” não é a
única culpada numa história de manipulação.
Se levarmos em conta o simbolismo
de cada uma destas três lâminas chegaremos na conclusão mais coerente para o
fato. A criança é livre, sem medo, não percebe e não avalia os riscos, avança o
sinal e testa os limites. Ela faz um ato aguardando nossa aprovação e se isso
acontece ela conseguiu o que ela tanto esperava.
Quem nunca achou “bonitinho” a
criança fazer uma peripécia??? Mas até que ponto isso vai? Onde ficou o limite
e o tão ausente NÃO nos dias atuais? O chicote todos nós reconhecemos com
facilidade sua simbologia, a intenção, a força, a disputa, a agressão (física
ou psicológica). Unindo estas duas cartas com as nuvens o problema está feito,
fica claro aos nossos olhos que “alguém” comanda o espetáculo na vida do
consulente. É aquela pessoa que manipula, que reconhece o ponto fraco do outro,
sabe como conduzir uma situação para levar vantagem, atordoa o pensamento do
outro deixando-o sem saída, ou sem saber como resolver. Notem que este trio não
ficará preso apenas para as mães manipuladas por seus filhos, estará presente
também naquele consulente imaturo, despreparado que poderá estar utilizando a
força do chicote para conduzir as situações da forma como ele quer que aconteça.
Quem é a vítima? O manipulador ou o manipulado? Reflita isto
no momento da leitura e nunca esqueça deste questionamento: “Como o chicote
parou na mão da criança?”
Beijos no coração!
Dênis Maapelli
Bárbaro.
ResponderExcluirCristalinamente clara a interpretação e os apontamentos altamente salutares.
Dênis. Gratidão sempre
Deus Conosco